quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Chora cavaco

Foi tudo como se fosse um volta às aulas onde chegamos na sala de aula e nossa querida professora logo de cara já nos pede uma produção de texto, ou, ultimamente realiza uma conversa informal sobre como foi nosso carnaval. Então, eis que começo a falar sobre o meu carnaval e, porém, com um simples detalhe: meu carnaval é dotado de leitura extremamente proibida a pessoas menores de idade. Tudo começou de forma lenta, numa sexta – feira de calor com amigos chegando por todos cantos numa felicidade lisérgica loucos para a realização de mais um desfile do nosso bloco da “tipatia” fundado a dois anos atrás por mais ou menos cinco pessoas loucas que vararam a madrugada. E dessa vez não foi diferente! Desfilamos rompendo a madrugada todos unidos com mais integrantes no bloco que aderiram juntamente com os fundadores do bloco mais um ano de alegria. Conversa para um lado, bebidas, cigarros e enormes risadas para outro. Era uma felicidade que não cabia dentro do peito que não teria fim. Já no sábado não fora nada diferente. Mais uma vez a “macacada” estava toda reunida, mais e mais felicidade tomou conta de toda pracinha em uma enorme bartucada. Horas e horas de cerveja gelada num sol que parecia castigar qualquer forma de vida ali existente que não parava por aí. Chega o domingo e mais festas com shows, parecia que meu corpo havia passado por uma enorme preparação que se desfez na segunda – feira devido a uma exaustão causada numa tarde calorosa em um bloco totalmente diferente e engraçado onde os homens em um desejo súbito se tornam, durante algumas horas, em mulheres. Chego em casa e desabo em minha cama por exatamente uma hora e meia que mais pareciam exatamente dez minutos. Continua a folia, vou para rua e nada me anima. O som da banda não era tão bom assim, minhas pernas doíam, qualquer bebida me deixava mais exausto, tudo estava pesando, era insuportável! Já no último dia tudo voltava ao “normal”. A bebedeira era a mesma dos primeiros dias embora a rua se encontrasse um pouco vazia. Conversas e mais conversas, beijos e abraços tudo estava perfeito mesmo quando a noite passava rapidamente anunciando mais um fim de uma grande festa.

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