Uma chuva que cai em um dia extremamente quente. O corpo, como já é de costume, se rende ao cansaço provocado pela moléstia. A chuva passa e junto com o cansaço vem uma fase de suor que parecia não ter mais fim deixando – o
Os raios, que além de ultrapassarem àquela cortina densa, atingiam o corpo pálido causando um desconforto prolongado em decorrência da vermelhidão da pele. Era o tão aclamado verão que de certa maneira não o beneficiava em nada e sim o castigava por completo. “Como poderia ser tão ingrato assim” pensara ele que já havia tomado sua dose extra de sol nas costa durante algumas horas de árduo e sufocante serviço de manutenção elétrica e tudo o que mais ansiava eram algumas horas de descanso em sua casa e mesmo assim o sol não o concebera perseguindo – o por todos os cantos. Realmente naquele dia o sol não nascera pra todos, ou na pior das situações, nascera, mas se apegara a outros por demais.
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