segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Transformações a serem conquistadas

Vejo o tempo passar de uma maneira muito frenética onde vinte e quatro horas são impossíveis para se realizar tarefas do meu cotidiano. A velocidade dos meios é cada vez maior e acabamos por deixar para semana que vem o que tentaríamos fazer neste momento. Penso que de alguma forma tenho que aproveitar ao máximo cada hora dessa minha vida contida de altos e baixos pois um dia com certeza me questionarei como por exemplo:"Por que não degustar mais um pouco daquele tempo?"Degustação. Essa palavra tem me soado tão bem ultimamente que resolvi me empenhar para que um sonho, ou uma mudada na vida, nos meios de profissionalismo, tornem - se alcançados. Às vezes mudanaças trazem grandes conquistas e isso não quer dizer que você ao momnento da mesma, tenha que deixar para trás tudo o que você aprendeu. Pelo contrário, o aprendizado passado é que lhe fará ter mais e mais experiência de vida aumentando seu potencial para com nossos objetivos.

Sinto uma felicidade constante irradiar sobre o meu peito que parece não ter fim. Tomara que fique inebriado por ela durante um bom tempo, poi s ela me faz dar valor a coisas mais simples me tornando uma pessoa mais amena, mais complacente com pessoas que estão ao meu redor. Estou tão feliz quanto essa chuva que cai pela janela da sala onde volto a me lembrar dos tempos da minha vida sem as preocupações do mundo veloz. Sinto vontade de ir me deitar debaixo dos meus cobertores e assistir todos os programas de TV que passam a tarde com um copo duplo de café com leite e nada mais. Coisas simples mas que me fazem feliz. Me fazem ser mais humano, ser mais gente, ser mais eu.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

consciência

Que neste dia 20 de Novembro, o negro seja lembrado não mais como um sofredor, uma simples peça de uso escravo comprado pelos portugueses que aqui chegaram afim de explorar nossas riquezas. Não queremos mais entrar para história como um povo sofrido que precisa de auxílio, que não consegue sequer caminhar com as próprias pernas. Queremos entrar para a história como um povo ativo, que de certa forma, foi a chave mestra da construção desse país. Não queremos ser lembrados através de uma tal de "abolição", que na verdade não passou de um simples papel assinado por uma aristocrata deixando os negros "livres" sem apoio de estabelecer algo em suas vidas. Hoje queremos ser lembrados pelas nossas conquistas no meio cultural expondo toda a nossa arte provando que o Brasil é negro jogando por terra esse preconceito ridículo que só tem nos feito regredir no tempo.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Não comova - se, mova - se

Vivemos em busca de conquistas e mais conquistas para nossas vidas. Ao estudarmos arduamente nesse cotidiano, pensamos que só aquilo irá bastar, que logo inserido em um mercado de trabalho estaremos assegurados pelo resto de nossas vidas. É ai que tudo isso que se figurava em nossas mentes se torna na maioria das vezes, utópico. Essa acomodação irrisória não passa de um medo ao qual estamos anexados de não mais poder tentar arriscar, ou seja, se o fizermos, estaremos pondo um fim, jogando por terra o pouco de frutos que colhemos.

Devemos ter a noção de que esse medo deve ser eliminado de nossas mentes o mais rápido possível pois do contrário não teremos como andar, como dar passos para o futuro. Se os passos forem largos demais, é melhor irmos devagar, pois é certo que o tombo será menos intenso.

A acomodação em não mudar vem nos colocando como seres inúteis diante desse mundo corrido ao qual vivemos. Nem que seja por uma vez, nem que seja para se arrepender, temos que tentar desafiar – se a se mesmo, testar seu grau de empenho em busca das conquistas.

Nunca devemos nos acostumar a monotonia que nos é imposta pois isso seria a nossa própria morte. Ficaríamos em estado de vegetatividade, sem poder questionar em nada sendo que na verdade fomos nós que procuramos aquele caminho estúpido de inércia. Isto sim seria ir em encontro a um enorme precipício sem o caminho de volta. Isto sim é a morte, a nossa morte.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Carta Russa

Nina, estes dias não estou lhe escrevendo nada pois estava um tanto quanto ocupado. Neste domingo, dia 11 de novembro, fui prestar um concurso para o cargo de professor de História na rede pública ficando atarefado ao até que chegasse a data. Estudei muito cara amiga e por volta das 13:00 de ontem, soltaram o gabarito no qual consegui a média de 23 pontos em 30 questões. Espero que consiga me enquadrar na lista, pois sendo assim estarei trabalhando novamente na rede pública de ensino. Gostaria que você estivesse aqui para podermos conferir junta a parte específica. Fiquei pensando comigo uma noite antes da prova que se caísse algo sobre Revolução Russa, Governo de Stálin ou algo referente a mãe Rússia, estaria de bom tamanho pois com certeza, não ficaria sem resposta. Mas para minha surpresa eles não se preocuparam muito com a parte contemporânea e sim deram mais ênfase ao período medieval.

Tenho saudades suas cara amiga. Será que você está bem? Fico preocupado com sua ausência. Não tenho a certeza de que as correspondências estão chegando ao seu destino e isso me deixa muito angustiado. Sei, alias, tenho quase a certeza, de que esta também tenha o mesmo trajeto sem resposta mas não me cansarei de lhe mandar novidades daqui. No mais, queria simplesmente lhe contar mais um pouco de minha vida já mandando um forte abraço a você e toda sua família.

Atenciosamente,

Warlen Lindorico Guerra Freitas

sábado, 10 de novembro de 2007

BOA SORTE

Sábado, 14h32m e meu coração já começa a ficar um tanto quanto apertado. Amanhã é dia de processo seletivo na área de educação e eu já venho sentindo uma agonia com o stress de meu resultado ser igual ao do ano passado, ou seja, não conseguir uma vaga para lecionar História. É um medo que se mistura com uma cobrança em que eu poderia estudar mais, poderia ter revisto mais aquela parte. Parece que me sinto muito tranqüilo e na verdade é isso mesmo. Me sinto muito tranqüilo até a hora da prova. Depois só Deus sabe da minha impaciência. Leio, releio as questões e onde fico em dúvida (sempre entre duas questões não passando disso) marco um sinal de interrogação para voltar atrás. Quando volto, não tenho coragem suficiente para me arriscar e alterar a resolução. É ai que me entristeço pois, na maioria das vezes, a questão correta é sempre aquela assinalada com o sinal de interrogação.

Penso muito em passar não só pelo dinheiro mas também por poder atuar na minha área. Espero que desta vez, meu resultado seja mais satisfatório e que os outros concursos em que prestei nesse meio tempo me sirvam de suporte para enfrentar esta prova de amanhã. Que Deus me abençoe não me deixando nervoso, preocupado ou algo desses que valha. Tranqüilidade e atenção em todas as questões é isso que peço. Sei que o que é nosso está guardado, no entanto eu já não suporto mais essa espera. Quero um 11 de Novembro com esperanças e sem sofriemento de que não foi desta vez. Já me disseram que as coisas não caem do céu e disso eu sei muito bem pois tudo que conquistei foi bastante árduo, mas espero que dessa vez eu esteja apto para mais uma conquista que vem me fazendo muita falta.


BOA SORTE PRA MIM...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Pinóquio playboy: um novo conto de fadas sem final feliz


Vivemos num país que passou por mais de 20 anos sob o domínio de um estado de exceção onde se compunha uma ditadura agressiva e perseguidora. Após esse longo período de escuridão, as luzes da democracia voltam a emergir com a promessa de que agora estaríamos livres de toda a opressão imposta a partir do fatídico 1º de Abril de 1964. Todos teriam o direito de defender suas idéias, escreverem sobre o que pensavam sem a preocupação, "a famosa pulga atrás da orelha" de uma possível e inesperada varredura em suas residências. Era a liberdade de imprensa ganhando força ao divulgar a verdade dos fatos com várias opiniões sobre os mesmos, sejam eles em defesa ou não, tinham como meio exercerem sempre o direito à democracia. Vários artigos a partir de então foram publicados, alguns com enorme destaque e atenção de uma boa parte da população e outros de menor divulgação. Entretanto, nos últimos dias, um artigo vem chamando a atenção de todo o meio não só jornalístico como também, em maior importância, do meio artístico. O apresentador e empresário de sucesso Luciano Huck, escreveu um artigo a um dos mais famosos e respeitados jornais do Brasil no dia 1º de Outubro. Até ai, tudo normal. Várias pessoas desse meio escrevem quase que diariamente em colunas não só de jormais como também de revistas, porém, o problema maior estava por vir. No artigo publicado pelo apresentador, constava toda a sua indignação com o governo por ter sido assaltado no trânsito da cidade de São Paulo, onde o resultado foi a perda de um relógio da marca rolex avaliado em cerca de R$ 50.000 dado pela sua mulher e também apresentadora Angélica. Usufruindo da sua boa formação, Huck não estava errado ao publicar o artigo. Afinal, estamos regidos sobre uma forma de governo em que a soberania do povo é exercida por ele através de representantes eleitos pelo voto popular, ou seja, democracia. Luciano enquanto cidadão, estava totalmente no seu direito de protestar. No entanto, o mesmo não se deu conta de que existem pessoas de opiniões distintas e que, logicamente, nem todas iriam de acordo com sua linha de raciocínio. Toda ação causa uma reação e neste episódio não poderia ter um desfecho diferente. Luciano Huck, colocou sua imagem exposta rendendo - lhe inúmeras críticas. Ao publicar um artigo deste teor, o apresentador deveria estar ciente de alguns itens. 1 - estava em São Paulo, uma das cidades mais violentas do mundo. 2 - o bem material que portava em um dos seus braços é cobiçado devido ao seu valor monetário. 3 - teve muita sorte de que com este roubo não levassem junto a sua vida. Em suma, seu artigo explicitou uma onda de críticas ácidas onde a mais relevante foi até o presente momento foi a do cantor e compositor Zeca Baleiro, ao argumentar que Luciano Huck "deveria ser assaltado no Capão Redondo."Tendo o direito a resposta Huck demonstrou - se um tanto quanto incapaz de responder moldando uma imagem de alguém que gostaria de se exibir.

Na verdade, para que se entenda de pobreza e exclusão social, não basta simplesmente "coordenar" ong's mas sim ter a consciência de igualdade entre as pessoas num país tão desigual como o nosso.