domingo, 28 de fevereiro de 2010

Adoro beijjo na boca!
Eu não sei assoviar
não cuido de plantas
digito com um só dedo
e adoro beijo na boca!
Tascar beijo de língua
é assim mesmo
adoro o beijo tanto pelo símobolo de romantismo ou pelo desejo sexual dele
nele, é comprovado cientificamente que o corpo reage fisicamente ao fato de ser beijado sacudindo até o fluxo sanguíneo do cérebro.
Quero sempre beijar na boca
como prova de paixão
a ponto de querer abandonar o beijo no rosto
que me é pura forma de paixão e de etiqueta
beijo na boca é prova de afeição e promessa de romance
beijo na boca me dá tesão
é na língua com língua que fico a vontade
em meio a saliva, membrana e mucosa
gosto de beijo na boca inclinando de leve a cabeça para a direita
adoro beijo na boca porque é quando meu ser entra no outro
mata minha sede, cala minha boca e as palavras me são meramente desnecessárias.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Um verão frio, cinzento e amargo


Era tudo novo mais uma vez. Tipo físico diferenciado, nível cultural diversificado, ânimo que não via há tempos em uma companhia. Sempre disposta a tudo seja lá onde for o divertimento ou coisa que o valha. Realmente ficava cada dia mais admirado, bobo, feito um adolescentezinho no auge dos meu vinte seis anos. Eu, logo eu que achava que já estava calejado em relacionamentos, vinha me surpreendendo a cada dia, passei até pelo esquecido elevador que sempre age na barriga. Algo que sobe, depois desce, às vezes emperra nos deixa rubro, sem ação. Pensava que já não mais passaria por tal situação mas quem sou eu para controlar meus impulsos? Eu nessa minha pequenez insignificante vinha me entrelaçando de uma forma que não podia me conter. Todos me perguntando sobre a quantas andava e sempre tentava esconder por alguns segundos uma mentira que se desfazia com um sorriso enorme onde os olhos ficavam apertados de tamanha alegria. Tudo era quase perfeito, crescia feito o sol do mês de janeiro, era cada vez mais e mais intenso. Horas e horas de uma noite quente juntos sem nos preocuparmos com o tempo, acompanhados de garrafas de vinho e cigarros de palha sob imensidão de um céu indescritível. Mas como tudo não é só alegria, as nuvens negras que estavam longe de um céu límpido não poderiam deixar de se aproximar. E, ao pensar, que iriam embora logo deixando que brilhássemos mais uma vez, as mesmas insistem em continuar pairando sobre nossas cabeças. Deveria ter me escutado. Ter dado ouvidos ao meu subconsciente que martelava devagar orientando a não me abrir em tamanha fissura. Fui tomado por tamanha imensidão que não pensei nos riscos, nas aflições, nos conflitos. Só tinha olhos única exclusivamente para a felicidade sem me importar com o amanhã buscando somente o hoje, o agora. Me deparo com essa situação e não me conformo com o fato de ser simplesmente um namoro de verão ou algo desta espécie. No fundo sinto que foi mais intenso que isso. Sei que a conversa, o famoso “vamos discutir a relação” foi pior do que eu pensava porque havia cobrança de ambos lados que geraram divergências até então não comentadas e para finalizar, é lógico que não poderia faltar para completar um bom e autêntico dramalhão mexicano, uma terceira pessoa que fizesse algum comentário, que agisse de má fé, aumentando a tensão. Passo os dias pensar a quantas andamos. Já não nos vemos a uma semana e nosso orgulho chega a ser tanto que um não procura pelo outro deixando que esse outro o faça afinal cada um deve colocar dizer em pensamentos: “não sou eu o culpado”. Afim de me abstrair dobrei o nível das minhas corridas. É, eu literalmente corro afim de que tais pensamentos se evacuem com o vento que bate em meu rosto secando duas magras lágrimas que escorrem do olho esquerdo misturando – se ao meu suor salgado e intenso. Nada adiantou. Minha corrida é feita em círculos, numa noite de domingo, mais precisamente na redoma da Romaria sendo assim é como dar uma guinada nos pensamentos, um giro de trezentos e sessenta graus, ou seja, saio do zero e a ele retorno. Ainda penso muito em você!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Agora vamos dar um tempo


Passaram – se os cinco ou quatro dias de folia e minha fase de limpeza teve início desde quarta-feira. Não, não estou internado em uma clínica de viciados em entorpecentes ou algo que o valha. Iniciei, como todos os anos outra das tantas fases de limpeza. O carnaval foi tenso e isso é fato. Muitas bebidas das mais variadas possíveis resultando em longas tardes deitado em um quarto escuro com a TV ligada na única companhia de várias garrafas de água para hidratar e recomeçar tudo na parte da noite.
Hoje acordei cedo, por voltas das 06h10min e vi que se estivesse no mesmo ritmo só despertaria por volta das 14h00 com os olhos vermelhos, indo primeiramente, em busca de algo líquido e refrescante que aliviasse a queimação no meu estômago, ou seja, seria mais um sábado de ressaca. Ao acordar nesse horário, mesmo tendo permanecido na cama por mais ou menos umas duas horas, pude perceber o quanto de horas são perdidas devido a minha embriaguez de uma noite passada. Acordei com ânimo, bem disposto, mas ainda com um pouco de sono pelo excesso de trabalho. Fiz minhas atividades normalmente, retomei minhas leituras que por sinal estou em enorme débito com as mesmas e ainda pude pegar no pulo a má vontade do entregador de jornais aqui em casa. Ele o joga de qualquer jeito deixando – o todo esculhanbado, como se não fosse obrigação dele entregar um jornal em boas condições para que o próximo possa ler. Daí começa o trabalho de arrumar todo jornal, todos seus cadernos para que eu inicie a leitura. Nada de muito agradável! Frases polêmicas de um cantor inglês do pop dizendo que Jesus era um gay super inteligente, até não entendo o tanto de implicância com Jesus, uma comparação de três especialistas sobre a questão das farmácias do Brasil estarem se tornando verdadeiros supermercados, uma matéria sobre o uso de xampus informando que todos apesar de vários rótulos diferenciados têm as mesmas funções de detergente, ou seja, é nada mais do que limpar. Pude conversar mais com a minha família, almoçar tranquilamente sem medo do meu estômago não reagir bem a chegada do alimento agravando meu estado de ressaca forçando – me a voltar para cama e continuar ali até o início da noite onde criaria forças para tomar um banho e quem sabe retornar a mais uma noite na rua tendo uma terrível ressaca no domingo repetindo todo o mesmo processo.
Enfim me sinto bem, não venho aqui jamais pregar abstinência total de bebidas alcoólicas, mas sim enfatizar que na vida um tempo pra tudo faz bem nos deixando com maior disposição para questões que deixamos para trás e que são de suma importância no nosso aprendizado.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Chora cavaco

Foi tudo como se fosse um volta às aulas onde chegamos na sala de aula e nossa querida professora logo de cara já nos pede uma produção de texto, ou, ultimamente realiza uma conversa informal sobre como foi nosso carnaval. Então, eis que começo a falar sobre o meu carnaval e, porém, com um simples detalhe: meu carnaval é dotado de leitura extremamente proibida a pessoas menores de idade. Tudo começou de forma lenta, numa sexta – feira de calor com amigos chegando por todos cantos numa felicidade lisérgica loucos para a realização de mais um desfile do nosso bloco da “tipatia” fundado a dois anos atrás por mais ou menos cinco pessoas loucas que vararam a madrugada. E dessa vez não foi diferente! Desfilamos rompendo a madrugada todos unidos com mais integrantes no bloco que aderiram juntamente com os fundadores do bloco mais um ano de alegria. Conversa para um lado, bebidas, cigarros e enormes risadas para outro. Era uma felicidade que não cabia dentro do peito que não teria fim. Já no sábado não fora nada diferente. Mais uma vez a “macacada” estava toda reunida, mais e mais felicidade tomou conta de toda pracinha em uma enorme bartucada. Horas e horas de cerveja gelada num sol que parecia castigar qualquer forma de vida ali existente que não parava por aí. Chega o domingo e mais festas com shows, parecia que meu corpo havia passado por uma enorme preparação que se desfez na segunda – feira devido a uma exaustão causada numa tarde calorosa em um bloco totalmente diferente e engraçado onde os homens em um desejo súbito se tornam, durante algumas horas, em mulheres. Chego em casa e desabo em minha cama por exatamente uma hora e meia que mais pareciam exatamente dez minutos. Continua a folia, vou para rua e nada me anima. O som da banda não era tão bom assim, minhas pernas doíam, qualquer bebida me deixava mais exausto, tudo estava pesando, era insuportável! Já no último dia tudo voltava ao “normal”. A bebedeira era a mesma dos primeiros dias embora a rua se encontrasse um pouco vazia. Conversas e mais conversas, beijos e abraços tudo estava perfeito mesmo quando a noite passava rapidamente anunciando mais um fim de uma grande festa.

Chora cavaco

Foi tudo como se fosse um volta às aulas onde chegamos na sala de aula e nossa querida professora logo de cara já nos pede uma produção de texto, ou, ultimamente realiza uma conversa informal sobre como foi nosso carnaval. Então, eis que começo a falar sobre o meu carnaval e, porém, com um simples detalhe: meu carnaval é dotado de leitura extremamente proibida a pessoas menores de idade. Tudo começou de forma lenta, numa sexta – feira de calor com amigos chegando por todos cantos numa felicidade lisérgica loucos para a realização de mais um desfile do nosso bloco da “tipatia” fundado a dois anos atrás por mais ou menos cinco pessoas loucas que vararam a madrugada. E dessa vez não foi diferente! Desfilamos rompendo a madrugada todos unidos com mais integrantes no bloco que aderiram juntamente com os fundadores do bloco mais um ano de alegria. Conversa para um lado, bebidas, cigarros e enormes risadas para outro. Era uma felicidade que não cabia dentro do peito que não teria fim. Já no sábado não fora nada diferente. Mais uma vez a “macacada” estava toda reunida, mais e mais felicidade tomou conta de toda pracinha em uma enorme bartucada. Horas e horas de cerveja gelada num sol que parecia castigar qualquer forma de vida ali existente que não parava por aí. Chega o domingo e mais festas com shows, parecia que meu corpo havia passado por uma enorme preparação que se desfez na segunda – feira devido a uma exaustão causada numa tarde calorosa em um bloco totalmente diferente e engraçado onde os homens em um desejo súbito se tornam, durante algumas horas, em mulheres. Chego em casa e desabo em minha cama por exatamente uma hora e meia que mais pareciam exatamente dez minutos. Continua a folia, vou para rua e nada me anima. O som da banda não era tão bom assim, minhas pernas doíam, qualquer bebida me deixava mais exausto, tudo estava pesando, era insuportável! Já no último dia tudo voltava ao “normal”. A bebedeira era a mesma dos primeiros dias embora a rua se encontrasse um pouco vazia. Conversas e mais conversas, beijos e abraços tudo estava perfeito mesmo quando a noite passava rapidamente anunciando mais um fim de uma grande festa.

A bomba pode explodir

Você insiste em bater a minha porta novamente e sempre sem avisar porque sabe que no fundo no fundo eu não abro por inteira. Sempre lhe respondo do lado dentro, com toda educação, e às vezes deixo-a cerrada e falo rapidamente. O tempo passou, mas parece que você ainda não percebe que o teor do esquecimento se torna maior a cada dia. A gente tenta se suportar e isso é bem nítido pelo menos aos meus olhos. Acho que isso é nada mais do que um basta, um hastear de bandeira branca, um pedido de paz, uma forma de não entrar em conflito e deixar tudo como antes no quartel de Abrantes. No entanto, infelizmente, meus sentimentos de paz se inverteram e meu peito foi tomado por um ódio que não venho conseguindo controlar, algo que me consome por dentro e me deixa com pensamentos nefastos de vingança. Sinto que, de certo modo, alguns sentimentos podem ser considerados como normais em determinadas situações. Meu terreno, minha redoma foi invadida e vi que tentaram de alguma forma me atacar, me prejudicar. Foi algo de má Fé e agora fiquei profundamente irritado com tamanha infantilidade. Na verdade vejo que foi uma atitude pensada, fria e totalmente calculista que no começo não via mau algum até parar e começar a refletir. Que jogo furado! Um golpe baixo para se aproveitar da situação, vingança barata, tentando confrontar pessoas inocentes para que quebrem um ciclo que demorou anos para se formar. Mas no fundo no fundo creio que os elos são mais fortes do que pensamentos ruins que a má índole que tudo que poça prejudicar o crescimento do ser. Do contrário, se for preciso, o que eu venho tentando controlar, desejo de todo o fundo que se exploda e me ajude a eliminar minhas inquietudes.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Hoje eu senti uma dor. Era uma dor bem fina, dessas que insistem em ficar martelando em nossas cabeças e descem para nosso peito colocando – nos na mais profunda tristeza. Às vezes fazemos coisas que pensamos estar agradando a todos e nos esquecemos que vivemos num mundo de gregos e troianos. Agimos com boa vontade em nossas decisões ou até mesmo sugestões pensando estar fazendo o correto, o que seria o certo, a opção mais óbvia daquele momento e nos deparamos com nossa mais perfeita insensatez de pensar pelos outros ou pensar na frente. Não sei o que eu fiz, essa é a minha mais pura verdade. Não estava totalmente interessado no desejo carnal, mas sim em ter mais contato isolado, mais convivência entre duas pessoas e o que viesse daí para frente seria a mais pura das conseqüências de algum ato produzido pela nossa volúpia que se manifestaria de ambos os corpos. É como se fosse repetir aquela velha frase: “quando um não quer dois não brigam”. Tomei na verdade um balde de água fria com uma declaração que não estava no script desse romance lisérgico regrado a noites quentes e desvairadas rasgando a madrugada, vendo o dia nascer sobre uma calçada íngreme. Fiquei em estado de solidão para pensar bem no que estava fazendo, que atitude minha foi essa que causou um momento minado em tensões num começo de noite de um domingo que fora totalmente ensolarado um dia feliz. Não sei se alguém tem culpa, se houve falta de informação, mas algo ainda dói neste peito que sempre apanha e que se julga calejado pelas surras da vida, mas no fim das contas vê que cada uma delas tem um golpe diferente e acaba novamente sentindo dores aparentemente intermináveis. O que mais me preocupa é como andar daqui para frente? Será que tudo voltará ao normal? Passaremos uma borracha em tal constrangimento ou eu ficarei com uma imagem arranhada? São perguntas de um filme mexicano ao qual em determinadas cenas não queria se quer atuar.