quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Me esqueci! De tentar te esquecer Resolvi! Te querer, por querer Decidi te lembrar Quantas vezes Eu tenha vontade Sem nada perder

Foi tudo muito rápido. Como se apagasse rapidamente um fogo que iluminara uma pequena gruta. Eu vinha a expor meus problemas e recebi uma notícia que no fundo não me agradara em nada mas consegui ser humilde o suficiente para entender tamanha necessidade de estar com pessoas das quais se gosta. Fiquei pensativo naquela negra noite de sexta-feira e cheguei a uma conclusão de que eu poderia ser um fardo em sua vida, algo que mais cedo ou mais tarde pudesse lhe atrapalhar em todo seu andamento que vem sendo elevado pouco a pouco. Pensei que poderia acabar atrapalhando sua vida, seus divertimentos ou coisa que a valha. Tomei uma atitude: melhor deixá-la caminhar e trilhar seu caminho sem minha presença do que dividir minhas angústias com a mesma. Eu penso que isso não seria justo, não neste momento tão bom de sua vida. Venho me solapando cada dia mais entre trabalho e má vontade das pessoas que me rodeiam que não achei justo colacá-la como coadjuvante desta nefasta e inglória situação. Sei que, a princípio, fui um tanto quanto rude ao me despedir de tal maneira, aliás nem me despedi, mas o fato é que não queria olhar para você e ver seu rosto triste se deparando com o meu. Os dias passaram e todo meu sentimento e meus pensamentos estão e continuam voltados para você. É como se você fosse meu primeiro amor de toda minha vida, uma mulher que só me fez ficar encantado com a sua presença. Parece blazê dizer isto mas o que eu fiz não foi para por um ponto final em nossa relação e sim não permitir que você faça parte desse momento ruim e estressante ao qual estou passando. Nunca olhei para você como alguém que estivesse em minha vida querendo me impedir de voar mas sempre como alguém que quisesse planar junto a mim. Posso ter sido um asno ao tomar tamanha atitude mas o fato era que não queria e não quero que você passe ou divida esse momento frustrante comigo. Estou sem chão! E esta é a mais pura das verdades. Viro noites em claro pensando em você e se tudo pudesse a ser como antes eu agradeceria enormemente mas vejo que você não me entenderá ou talvez, por algum orgulho, característica que não lhe desmerece, não queira estar comigo novamente. Preciso de você e entenderei de cabeça erguida se você resolver partir e trilhar um novo rumo em sua vida. Te amo Galega.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tudo como antes no quartel de Abrantes. Mar de Almirante de céu de Brigadeiro

Parecia tudo aparentemente normal. Mais um dia de visitas a mais linda das enfermas que se recupera de uma delicada cirurgia a modos cavalares. Lanche da tarde, algumas visitas demonstrando um explicito afeto, conversas saudáveis e filmes de suspense ao por do sol iniciando a entrada de uma noite, também ao nosso modo, aparentemente normal.
O enredo do filme, desta vez, não era sobre um fato histórico mesclado a ficção ou coisa que o valha mas sim um daqueles suspenses policiais, onde o assassino está o tempo todo bancando a vítima ou o bom mocinho para mais tarde revelar-se o pivô de todo derramamento de sangue com suas tantas peculiaridades onde, para variar, em pelo menos oitenta por cento dos casos, você olha para a pessoas que está ao seu lado boquiaberto dizendo aquela frase clichê: “Eu jurava que não era ele! Estou bobo! Como assim? Fui enganado o tempo todo.” Entre outras que agora, felizmente, prefiro ocultar.
Ao entardecer, por volta das vinte e duas horas, selecionamos mais um filme que fora indicado por funcionários da locadora, ou seja, algo para gerar uma enorme desconfiança pois funcionários de locadoras são bastante democráticos com filmes. Você pode alugar o pior filme, aquele que leva o oscar framboesa, como por exemplo o “Paizão”, eles irão dizer: “Este? Ah... este é ótimo! E é um filme para toda a família. Você vai gostar”. E para piorar, sem nunca ter locado um filme para sua pessoa ele completa: “É a sua cara!” Em suma, era u filme daqueles de terror barato ao qual ele havia classificado, pasmem, como suspense. Preferimos ignorar e passar para algo que chamasse mais atenção. Era um filme baseado em um grande romance inglês do século XIX se não me falha a memória.
Começaria então mais uma rotina cinéfila. Havia tempos que não encontrava algumas horas disponíveis para a sétima arte. Levantamos. Um dirigiu-se ao banheiro, outro ao aparelho de DVD. Logo depois, ambos foram até a cozinha afim de refastelarem-se com alguns bons pedaços de torta que sobraram daquele mesmo lanche da tarde.
A principio o filme demonstrava exigir um certo grau de concentração em sua historia, uma vez que era contado por passagens no passado dando um salto para o presente que era o tempo atual dos personagens. Me senti um pouco entediado e minha mente, ou seja, uma pequena parte dela, estava focada ainda naquele serial killer que me enganara alguns minutos atrás. Já a outra parte em um dia típico de cinema onde o filme em questão não é o mais importante mas sim a pessoa que está ao seu lado. Era tudo propício: luz apagada, poltronas totalmente aconchegantes, um cheiro diferente e um ar cada vez mais leve de uma noite fresca que com o andar da carruagem foi, aos poucos, se modificando. Nossos beijos foram ficando cada vez mais intensos e as trocas de olhares representavam cada vez mais um sinal de sim e eu, dono de uma aparente frieza que considero como uma virtude me dando um auto controle esplendido, fui tomado por uma volúpia que me contagiou da ponta do meu polegar direito a minha vasta cabeleira. Fiquei fora durante um bom tempo. Era como não escutasse ou sentisse nada naquele momento, como se estivesse em função única sem me importar com as futuras conseqüências. Arfei consecutivas vezes, não encontrava ar e meu coração parecia querer extravasar meu peito. Meu corpo se aglutinava cada vez mais àquela pele branca formando um enorme contraste com o tom acobreado da minha. Nossos desejos iam cada vez mais além até que tudo aquilo deveria chegar a um fim que ao meu ver, depois do acontecido, me parece hilário. Fomos interceptados pelo som dos degraus que iam ficando cada vez mais fortes até o nosso encontro. Foi por um triz! Milésimos de segundos. Acho melhor abandonar os filmes por alguns dias e entrar na era do “baixo consumo de energia”, ou seja, contribuir para o planeta. Devemos jogar Can Can.

domingo, 7 de março de 2010

Quando existem pedras em nossos caminhos muitas vezes tomamos uma atitude insensata tentando não passar por ali, recuar, desviar de tal empencilho que nos impede de caminhar para chegar ao ponto desejado. Fazemos tudo de forma errada. O certo é, na maior parte das vezes, pisarmos com toda força nesta pedra para que a mesma se esfarele e que seu pó possa se esvair com o vento abrindo nossos caminhos não nos impedindo de seguir em frente aliviando todo peso das costas por não ter tentado.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Uma forma de juntar algo

Certo dia escrevei aqui sobre algumas mudanças no tempo. Algo a ver com essa tal modernidade a qual o dia passou a ser ínfimo diante das vinte e quatro horas. Às vezes nos deparamos com certo remake, um vai e volta de algo que se usava a tempos e agora voltou, porém, com uma nova roupagem. Vivemos numa espécie de saudosismo ao dizer: “no meu tempo era assim, no nosso tempo era assado.” Mas na realidade algumas coisas se eternizam, nunca serão substituídas. Outro dia, não em um tempo muito distante, anunciaram que o livro, esse que fora inventado a anos desde as primeiras escritas rupestres nas paredes, passando por papiros, chegando a escrita de penas, em um amontoado de folhas nobres com sua fonte perfeitamente alinhada com um toque final uma capa dura de luxo, estava com seus dias contados. O seu novo substituto? Ninguém menos que essa máquina a qual teclo de forma frenética. Disseram que o computador além de narrar o livro desejado, encontraria qualquer obra em segundos e o usuário poderia desfrutar da mesma acompanhando toda historia pela tela. Mas o bom e velho amigo de cabeceira continua firme e forte até hoje. Suas vendas nunca cessaram, pelo contrário, na sede voraz de conhecimento, elas aumentam mais e mais. Vendo isso, hoje eu comecei a refletir e tomei uma decisão que para muitos não é grande mas para seria uma forma de eternizar, tornar viva coisas que eu possa tocar manusear. Não, não, não! Não irei escrever um livro até porque me vejo limitado a tal realização. Eu simplesmente tive uma ideia, algo que me colocasse em contato com o passado vivendo no presente. Pensei em pegar várias folhas de papel vergê, mais ou menos cem. Tudo da mesma tonalidade e pedir que as encadernem em uma capa dura cor vermelha ficando idênticas as clássicas obras de Victor Hugo, Cervantes entre outros tantos. Nestas folhas começarei a registrar quase que cotidianamente fatos que forem de certo modo interessantes. Algo que possa acontecer comigo e a todos que me cercam. Momentos de alegria, tristeza, vitória, derrota. Soa muito parecido como um diário, mas na verdade não o classificaria como tal e sim algo mais inocente, algo sem tão compromisso e mistério. Nada de muitos segredos, apesar de haver coisas implícitas. Essa minha vontade já era antiga, afinal de contas eu rascunho todos meus escritos em papel e normalmente em qualquer papel que na maioria das vezes se perdem. Agora eles estarão reunidos, juntos onde boa parte dos mesmos estará jogada aqui.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Momentos

Eu bebia Coca-Cola Junior de garrafinha com canudinho na padaria.Eu pulava de "pogoboll".Brinquei de esconde-esconde e adorava jogar "queimada".No cinema, chupava "Mentex".Lia gibis da Turma da Mônica.Eu tinha fita K7 dos Beatles.E uma estante para guardar a coleção de discos de vinil.Eu guardava os textos em classificadores. Ainda escrevo à mão.Eu tenho os negativos das fotos.Andava de escada rolante achando que ia para outra galáxia.Esperava pro ano seguinte o Cd que hoje foi lançado nos EUA.Minha mãe anotava receitas culinárias pela TV, e minha avó de 85 anos nunca viu as mocinhas da novela tão nuas em "ensaio sensual".
Eu não tenho trinta anos.Já sou um rapaz "antiguinho".Eu não me importo. Eu sou tirado de "filme de época". Eu sou da Geração Coca-Cola.Hoje tem a Geração Google.Na "minha época", Cd que não vinha com encarte, tinha eu que tirar a letra de ouvido. Com o Dicionário Oxford ao lado.Gravuras bonitas, de revista "bacana", era recortar e guardar na gaveta cuidando para não amassar.Número de alguém? Guia telefônico. Roupa da moda?Esperar chegar à cidade. Falar mal dos outros, (quer dizer), "conversar"? Na casa da melhor amiga, tomando café. Gabarito do Vestibular? Atento ao rádio. Pesquisas? Comprava do vendedor de porta em porta a Enciclopédia "Barsa”. Falar com amigo rico que foi pro outro lado do mundo? Um curto cartão postal com "beijos, saudades".
Não precisa sair de casa pra namorar meu rapaz: chat de bate-papo.Por cidade, idade, afinidade.Saber onde mora aquele alguém? O Google te mostra num mapa. "Wickipédia" para saber quem foram os grandes homens/nomes. Compra on line para a roupa do desfile que viu na televisão ao vivo. 'Download" para "roubar" música ainda inédita.Amigo em Londres? "Webcam".Fofoca?Site "o Fuxico". Ou a simples pergunta:"o que anda aprontando Britney Spears?"Tomar chá das cinco e falar pelos cotovelos? "MSN". Carta? O que é isso? "Email"! Tá..., agora a melhor: Faculdade? Diploma pela internet. Coitado de Drummond de Andrade.Escreveu, certa vez, no poema, "Tristeza do Céu": "Porque fiz o mundo? /Deus se pergunta /e se responde /Não sei".Se o poeta, hoje, digitasse na barra em branco do Google perguntas desse tipo, mesmo que não muito definidas, encontraria todas as respostas.Quem sabe,... algumas..., até mesmo assinadas por "Deus"?

terça-feira, 2 de março de 2010

Acontecia sempre nas manhãs de Domingo. Meu pai, juntamente com minha mãe, nos levava a missa bem cedo, acho quer era uma das primeiras não me recordo bem do horário, mas a sonolência era evidente. Passávamos quase uma hora na igreja e logo depois íamos em direção a casa dos meus avós que já não fazem mais parte desse mundo. Era um trajeto bem curto. Logo ao sair da igreja, seguíamos em direção a até então pequenina Escola Estadual Engenheiro Oscar Weinscheink, que hoje já se encontra nas mãos do município, e logo abaixo chegávamos ao nosso destino. Meu pai sempre levando alguns apetrechos pois todo Domingo era dia de desfazer a barba de meu avó e meu pai era o único que exercia tal feito sem irritar sua pele.
Na cozinha sempre havia café passado na hora em cima de um fogão a lenha com um tom avermelhado, leite e broa de milho que minha avó fazia como ninguém. Ficávamos algum tempo fazendo nosso desjejum enquanto meu pai conversava sobre com meu avô. Eram sempre conversas das mais diversas e sempre a política da cidade estava na pauta e meu avô sempre concordando com as ideias de meu pai, afinal, quem comandava a navalha em sua jugular não era ele e sim meu pai. Logo após este feito meu avô sempre perguntava ao meu pai quanto era e meu pai imediatamente dizia: “não é nada seu Lindorico, domingo estamos aí de novo.” Em seguida meu pai chamava a todos e quando estávamos nos despedindo, meu avô chamava um a um em seu quarto e retirava de seu velho guarda roupas quatro maçãs bem rubras de tanto esfregá-las em seu paletó nos dando a benção. Era mais um rotineiro domingo cumprido que já não pode ser exercido. Ficou apenas na memória

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Adoro beijjo na boca!
Eu não sei assoviar
não cuido de plantas
digito com um só dedo
e adoro beijo na boca!
Tascar beijo de língua
é assim mesmo
adoro o beijo tanto pelo símobolo de romantismo ou pelo desejo sexual dele
nele, é comprovado cientificamente que o corpo reage fisicamente ao fato de ser beijado sacudindo até o fluxo sanguíneo do cérebro.
Quero sempre beijar na boca
como prova de paixão
a ponto de querer abandonar o beijo no rosto
que me é pura forma de paixão e de etiqueta
beijo na boca é prova de afeição e promessa de romance
beijo na boca me dá tesão
é na língua com língua que fico a vontade
em meio a saliva, membrana e mucosa
gosto de beijo na boca inclinando de leve a cabeça para a direita
adoro beijo na boca porque é quando meu ser entra no outro
mata minha sede, cala minha boca e as palavras me são meramente desnecessárias.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Um verão frio, cinzento e amargo


Era tudo novo mais uma vez. Tipo físico diferenciado, nível cultural diversificado, ânimo que não via há tempos em uma companhia. Sempre disposta a tudo seja lá onde for o divertimento ou coisa que o valha. Realmente ficava cada dia mais admirado, bobo, feito um adolescentezinho no auge dos meu vinte seis anos. Eu, logo eu que achava que já estava calejado em relacionamentos, vinha me surpreendendo a cada dia, passei até pelo esquecido elevador que sempre age na barriga. Algo que sobe, depois desce, às vezes emperra nos deixa rubro, sem ação. Pensava que já não mais passaria por tal situação mas quem sou eu para controlar meus impulsos? Eu nessa minha pequenez insignificante vinha me entrelaçando de uma forma que não podia me conter. Todos me perguntando sobre a quantas andava e sempre tentava esconder por alguns segundos uma mentira que se desfazia com um sorriso enorme onde os olhos ficavam apertados de tamanha alegria. Tudo era quase perfeito, crescia feito o sol do mês de janeiro, era cada vez mais e mais intenso. Horas e horas de uma noite quente juntos sem nos preocuparmos com o tempo, acompanhados de garrafas de vinho e cigarros de palha sob imensidão de um céu indescritível. Mas como tudo não é só alegria, as nuvens negras que estavam longe de um céu límpido não poderiam deixar de se aproximar. E, ao pensar, que iriam embora logo deixando que brilhássemos mais uma vez, as mesmas insistem em continuar pairando sobre nossas cabeças. Deveria ter me escutado. Ter dado ouvidos ao meu subconsciente que martelava devagar orientando a não me abrir em tamanha fissura. Fui tomado por tamanha imensidão que não pensei nos riscos, nas aflições, nos conflitos. Só tinha olhos única exclusivamente para a felicidade sem me importar com o amanhã buscando somente o hoje, o agora. Me deparo com essa situação e não me conformo com o fato de ser simplesmente um namoro de verão ou algo desta espécie. No fundo sinto que foi mais intenso que isso. Sei que a conversa, o famoso “vamos discutir a relação” foi pior do que eu pensava porque havia cobrança de ambos lados que geraram divergências até então não comentadas e para finalizar, é lógico que não poderia faltar para completar um bom e autêntico dramalhão mexicano, uma terceira pessoa que fizesse algum comentário, que agisse de má fé, aumentando a tensão. Passo os dias pensar a quantas andamos. Já não nos vemos a uma semana e nosso orgulho chega a ser tanto que um não procura pelo outro deixando que esse outro o faça afinal cada um deve colocar dizer em pensamentos: “não sou eu o culpado”. Afim de me abstrair dobrei o nível das minhas corridas. É, eu literalmente corro afim de que tais pensamentos se evacuem com o vento que bate em meu rosto secando duas magras lágrimas que escorrem do olho esquerdo misturando – se ao meu suor salgado e intenso. Nada adiantou. Minha corrida é feita em círculos, numa noite de domingo, mais precisamente na redoma da Romaria sendo assim é como dar uma guinada nos pensamentos, um giro de trezentos e sessenta graus, ou seja, saio do zero e a ele retorno. Ainda penso muito em você!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Agora vamos dar um tempo


Passaram – se os cinco ou quatro dias de folia e minha fase de limpeza teve início desde quarta-feira. Não, não estou internado em uma clínica de viciados em entorpecentes ou algo que o valha. Iniciei, como todos os anos outra das tantas fases de limpeza. O carnaval foi tenso e isso é fato. Muitas bebidas das mais variadas possíveis resultando em longas tardes deitado em um quarto escuro com a TV ligada na única companhia de várias garrafas de água para hidratar e recomeçar tudo na parte da noite.
Hoje acordei cedo, por voltas das 06h10min e vi que se estivesse no mesmo ritmo só despertaria por volta das 14h00 com os olhos vermelhos, indo primeiramente, em busca de algo líquido e refrescante que aliviasse a queimação no meu estômago, ou seja, seria mais um sábado de ressaca. Ao acordar nesse horário, mesmo tendo permanecido na cama por mais ou menos umas duas horas, pude perceber o quanto de horas são perdidas devido a minha embriaguez de uma noite passada. Acordei com ânimo, bem disposto, mas ainda com um pouco de sono pelo excesso de trabalho. Fiz minhas atividades normalmente, retomei minhas leituras que por sinal estou em enorme débito com as mesmas e ainda pude pegar no pulo a má vontade do entregador de jornais aqui em casa. Ele o joga de qualquer jeito deixando – o todo esculhanbado, como se não fosse obrigação dele entregar um jornal em boas condições para que o próximo possa ler. Daí começa o trabalho de arrumar todo jornal, todos seus cadernos para que eu inicie a leitura. Nada de muito agradável! Frases polêmicas de um cantor inglês do pop dizendo que Jesus era um gay super inteligente, até não entendo o tanto de implicância com Jesus, uma comparação de três especialistas sobre a questão das farmácias do Brasil estarem se tornando verdadeiros supermercados, uma matéria sobre o uso de xampus informando que todos apesar de vários rótulos diferenciados têm as mesmas funções de detergente, ou seja, é nada mais do que limpar. Pude conversar mais com a minha família, almoçar tranquilamente sem medo do meu estômago não reagir bem a chegada do alimento agravando meu estado de ressaca forçando – me a voltar para cama e continuar ali até o início da noite onde criaria forças para tomar um banho e quem sabe retornar a mais uma noite na rua tendo uma terrível ressaca no domingo repetindo todo o mesmo processo.
Enfim me sinto bem, não venho aqui jamais pregar abstinência total de bebidas alcoólicas, mas sim enfatizar que na vida um tempo pra tudo faz bem nos deixando com maior disposição para questões que deixamos para trás e que são de suma importância no nosso aprendizado.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Chora cavaco

Foi tudo como se fosse um volta às aulas onde chegamos na sala de aula e nossa querida professora logo de cara já nos pede uma produção de texto, ou, ultimamente realiza uma conversa informal sobre como foi nosso carnaval. Então, eis que começo a falar sobre o meu carnaval e, porém, com um simples detalhe: meu carnaval é dotado de leitura extremamente proibida a pessoas menores de idade. Tudo começou de forma lenta, numa sexta – feira de calor com amigos chegando por todos cantos numa felicidade lisérgica loucos para a realização de mais um desfile do nosso bloco da “tipatia” fundado a dois anos atrás por mais ou menos cinco pessoas loucas que vararam a madrugada. E dessa vez não foi diferente! Desfilamos rompendo a madrugada todos unidos com mais integrantes no bloco que aderiram juntamente com os fundadores do bloco mais um ano de alegria. Conversa para um lado, bebidas, cigarros e enormes risadas para outro. Era uma felicidade que não cabia dentro do peito que não teria fim. Já no sábado não fora nada diferente. Mais uma vez a “macacada” estava toda reunida, mais e mais felicidade tomou conta de toda pracinha em uma enorme bartucada. Horas e horas de cerveja gelada num sol que parecia castigar qualquer forma de vida ali existente que não parava por aí. Chega o domingo e mais festas com shows, parecia que meu corpo havia passado por uma enorme preparação que se desfez na segunda – feira devido a uma exaustão causada numa tarde calorosa em um bloco totalmente diferente e engraçado onde os homens em um desejo súbito se tornam, durante algumas horas, em mulheres. Chego em casa e desabo em minha cama por exatamente uma hora e meia que mais pareciam exatamente dez minutos. Continua a folia, vou para rua e nada me anima. O som da banda não era tão bom assim, minhas pernas doíam, qualquer bebida me deixava mais exausto, tudo estava pesando, era insuportável! Já no último dia tudo voltava ao “normal”. A bebedeira era a mesma dos primeiros dias embora a rua se encontrasse um pouco vazia. Conversas e mais conversas, beijos e abraços tudo estava perfeito mesmo quando a noite passava rapidamente anunciando mais um fim de uma grande festa.

Chora cavaco

Foi tudo como se fosse um volta às aulas onde chegamos na sala de aula e nossa querida professora logo de cara já nos pede uma produção de texto, ou, ultimamente realiza uma conversa informal sobre como foi nosso carnaval. Então, eis que começo a falar sobre o meu carnaval e, porém, com um simples detalhe: meu carnaval é dotado de leitura extremamente proibida a pessoas menores de idade. Tudo começou de forma lenta, numa sexta – feira de calor com amigos chegando por todos cantos numa felicidade lisérgica loucos para a realização de mais um desfile do nosso bloco da “tipatia” fundado a dois anos atrás por mais ou menos cinco pessoas loucas que vararam a madrugada. E dessa vez não foi diferente! Desfilamos rompendo a madrugada todos unidos com mais integrantes no bloco que aderiram juntamente com os fundadores do bloco mais um ano de alegria. Conversa para um lado, bebidas, cigarros e enormes risadas para outro. Era uma felicidade que não cabia dentro do peito que não teria fim. Já no sábado não fora nada diferente. Mais uma vez a “macacada” estava toda reunida, mais e mais felicidade tomou conta de toda pracinha em uma enorme bartucada. Horas e horas de cerveja gelada num sol que parecia castigar qualquer forma de vida ali existente que não parava por aí. Chega o domingo e mais festas com shows, parecia que meu corpo havia passado por uma enorme preparação que se desfez na segunda – feira devido a uma exaustão causada numa tarde calorosa em um bloco totalmente diferente e engraçado onde os homens em um desejo súbito se tornam, durante algumas horas, em mulheres. Chego em casa e desabo em minha cama por exatamente uma hora e meia que mais pareciam exatamente dez minutos. Continua a folia, vou para rua e nada me anima. O som da banda não era tão bom assim, minhas pernas doíam, qualquer bebida me deixava mais exausto, tudo estava pesando, era insuportável! Já no último dia tudo voltava ao “normal”. A bebedeira era a mesma dos primeiros dias embora a rua se encontrasse um pouco vazia. Conversas e mais conversas, beijos e abraços tudo estava perfeito mesmo quando a noite passava rapidamente anunciando mais um fim de uma grande festa.

A bomba pode explodir

Você insiste em bater a minha porta novamente e sempre sem avisar porque sabe que no fundo no fundo eu não abro por inteira. Sempre lhe respondo do lado dentro, com toda educação, e às vezes deixo-a cerrada e falo rapidamente. O tempo passou, mas parece que você ainda não percebe que o teor do esquecimento se torna maior a cada dia. A gente tenta se suportar e isso é bem nítido pelo menos aos meus olhos. Acho que isso é nada mais do que um basta, um hastear de bandeira branca, um pedido de paz, uma forma de não entrar em conflito e deixar tudo como antes no quartel de Abrantes. No entanto, infelizmente, meus sentimentos de paz se inverteram e meu peito foi tomado por um ódio que não venho conseguindo controlar, algo que me consome por dentro e me deixa com pensamentos nefastos de vingança. Sinto que, de certo modo, alguns sentimentos podem ser considerados como normais em determinadas situações. Meu terreno, minha redoma foi invadida e vi que tentaram de alguma forma me atacar, me prejudicar. Foi algo de má Fé e agora fiquei profundamente irritado com tamanha infantilidade. Na verdade vejo que foi uma atitude pensada, fria e totalmente calculista que no começo não via mau algum até parar e começar a refletir. Que jogo furado! Um golpe baixo para se aproveitar da situação, vingança barata, tentando confrontar pessoas inocentes para que quebrem um ciclo que demorou anos para se formar. Mas no fundo no fundo creio que os elos são mais fortes do que pensamentos ruins que a má índole que tudo que poça prejudicar o crescimento do ser. Do contrário, se for preciso, o que eu venho tentando controlar, desejo de todo o fundo que se exploda e me ajude a eliminar minhas inquietudes.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Hoje eu senti uma dor. Era uma dor bem fina, dessas que insistem em ficar martelando em nossas cabeças e descem para nosso peito colocando – nos na mais profunda tristeza. Às vezes fazemos coisas que pensamos estar agradando a todos e nos esquecemos que vivemos num mundo de gregos e troianos. Agimos com boa vontade em nossas decisões ou até mesmo sugestões pensando estar fazendo o correto, o que seria o certo, a opção mais óbvia daquele momento e nos deparamos com nossa mais perfeita insensatez de pensar pelos outros ou pensar na frente. Não sei o que eu fiz, essa é a minha mais pura verdade. Não estava totalmente interessado no desejo carnal, mas sim em ter mais contato isolado, mais convivência entre duas pessoas e o que viesse daí para frente seria a mais pura das conseqüências de algum ato produzido pela nossa volúpia que se manifestaria de ambos os corpos. É como se fosse repetir aquela velha frase: “quando um não quer dois não brigam”. Tomei na verdade um balde de água fria com uma declaração que não estava no script desse romance lisérgico regrado a noites quentes e desvairadas rasgando a madrugada, vendo o dia nascer sobre uma calçada íngreme. Fiquei em estado de solidão para pensar bem no que estava fazendo, que atitude minha foi essa que causou um momento minado em tensões num começo de noite de um domingo que fora totalmente ensolarado um dia feliz. Não sei se alguém tem culpa, se houve falta de informação, mas algo ainda dói neste peito que sempre apanha e que se julga calejado pelas surras da vida, mas no fim das contas vê que cada uma delas tem um golpe diferente e acaba novamente sentindo dores aparentemente intermináveis. O que mais me preocupa é como andar daqui para frente? Será que tudo voltará ao normal? Passaremos uma borracha em tal constrangimento ou eu ficarei com uma imagem arranhada? São perguntas de um filme mexicano ao qual em determinadas cenas não queria se quer atuar.