sexta-feira, 3 de abril de 2009

Verdade em pleno dia 1º


Como todos os dias, exceto nos finais de semana, executo o mesmo movimento mecânico: acordo às 05h20min, tomo banho, escovo os dentes, troco de roupa, tomo café, volto ao banheiro, escovo os dentes, pego minha mochila, abro, confiro todo material e saio para mais uma jornada de oito horas. Ao passar por dois corredores mal iluminados, abro um portão cinza que mais parecia uma sanfona colocando – me para fora de casa. Era mais um dia daqueles! Sol a pino durante todo o tempo batendo sobre minha cabeça me deixando em estado de torpor boa parte da tarde.
O dia não amanhecera como os outros ensolarados do início da semana. Já eram quase 07h00min e parecia que o sol, causador da minha moléstia, ficaria oculto entre enormes nuvens cinza escuro dando ao ambiente uma impressão um tanto quanto melancólica Já eram quase 07h00min e parecia que o sol ficaria oculto entre enormes nuvens cinza escuro, lembrando o meu portão de sanfona, dando ao ambiente de dias atrás ensolarado, um efeito inerte. Pronto! Tudo havia mudado a minha volta e para completar o clima inusitado surge à chuva que havia estragado meu último final de semana. Sua aparência não era a mesma, estava mais delicada, no entanto seus gélidos e constantes pingos não paravam de golpear meu rosto que ainda encontravam – se em estado de sonolência. Por incrível que pareça eu não estava chateado com sua presença como da última vez. Pelo contrário! Estava curioso para saber qual o motivo de seu aparecimento. Começo pensar no dia, qual data seria hoje? Era 1º de Abril e o dia da mentira prometera coisas que nem poderia imaginar. Apesar de toda a chuva que se esvaia e logo mais voltava tímida as boas notícias surgiram numa constante nunca vista por mim. É o dia da mentira se passara como reconhecimentos e verdades.